30/01/2023
11:22:04
Pra quem quer alcançar a liberdade financeira ter um negócio e empreender é um dos caminhos mais difíceis, desafiadores e ao mesmo tempo mais libertadores. Hoje, você não precisa de muito dinheiro para começar a empreender e criar o próprio negócio, por isso, separei 5 passos pra você que quer abrir um negócio do zero e com pouco dinheiro:
Muitas pessoas querem empreender com o que gostam de fazer, com o que são boas ou com o que realmente dá dinheiro, mas, na verdade, antes de qualquer coisa, liste todas as suas habilidades, e escolha a melhor.
E com melhor, não é simplesmente aquela que você melhor sabe fazer, mas sim a que melhor se encaixa no método “PMA”:
1. Paixão – Quando você tem paixão pelo que faz, seu resultado acompanha.
2. Mercado – Não adianta se esforçar se você coloca empenho no mercado errado.
3. Aptidão – Não adianta ter paixão e estar no mercado certo se você não é competitivo e bom o suficiente.
E que fique claro uma coisa pra você:
Quando abri meu negócio, eu achei que não tava preparado. E eu tinha razão (errei muito!)
Hoje, eu entendo que ninguém precisa estar 100% pronto pra empreender, desde que esteja sempre pronto para APRENDER – e você vai aprender muito no processo, acredite 😉
De forma obrigatória, nós sempre começamos o operacional primeiro, afinal, com pouco dinheiro, nós temos que ser tanto a cabeça do negócio como também os braços e as pernas.
O ponto aqui é o seguinte: quando temos a ideia de empreender, já queremos criar a nossa empresa do zero, principalmente se nós tivermos uma ideia que julgamos “do caramba”.
Só que mais do que ser operacional na sua empresa no começo, vale a pena ser operacional no começo, mas na empresa de outra pessoa que faz o mesmo negócio que o que você quer.
Se você quer ter um negócio de hambúrguer, por exemplo, talvez faça sentido tentar um emprego em alguma hamburgueria e começa a entender o negócio por lá.
Porque assim você consegue entender melhor sobre o operacional, os custos, o modelo de negócio, a melhor forma de grelhar a carne, o mercado do produto, ganha prática, levanta uma graninha e tudo isso por meio do empreendimento de outra pessoa – ou seja, o risco não é seu.
O que eu mais vejo por aí são novos empreendedores que tem garra, tem força de vontade, o famoso “GRIT”, mas não tem a capacidade técnica que o negócio necessita.
Por isso, talvez faça sentido ganhar um pouco de prática em outro lugar.
Isso vale tanto pra quando você quer começar um negócio do zero com uma ideia nova, como também nos casos em que você quer criar uma franquia com um modelo que já deu certo.
Antes de entrar de cabeça no seu negócio, crie um produto com o menor custo que você conseguir, e sinta a performance dele.
Estude. Veja os resultados. Isso é importante porque, como dono do negócio, você sempre tem acesso a informações – e informações que você pode não ter pegado enquanto tava na experiência.
Assim você consegue testar a sua própria performance como executor. É aquela coisa: ao invés de pular com tudo na piscina, entra com o pé aos poucos, mesmo quando você sabe nadar. Isso faz bastante diferença, e te ajuda a não cometer erros e ainda por cima, economiza recursos e dinheiro.
Só tem uma coisa aqui: não fique preso no MVP. Tem empreendedor que fica pra sempre no MVP, e esquece de fazer CAPEX, ou seja, de investir capital pra fazer a empresa crescer e ela, no futuro, ter acesso a investimentos ainda maiores e melhores.
Por isso, use esse processo pra acumular mais grana, mas não fique fazendo do lucro, um salário.
Aliás, se você já tem um negócio, está ganhando bem e pensa em expandir ainda mais – tenho um convite pra você:
A gente decidiu criar uma imersão de 3 dias chamada Equity+, com outros empreendedores e empresários que faturam alguns milhões (as vezes bilhões) de reais.
Se você está com algum processo travado na sua empresa, ou com alguma dor específica sem solução o Equity+ vai te ajudar – o objetivo realmente é ser algo transformador para você e o seu negócio.
Se fizer sentido pra você, dá uma olhadinha, pode te ajudar 😉
Não é errado procurar dinheiro emprestado. A maioria das grandes empresas possuem dívidas, e existe um motivo bastante óbvio pra isso: na vasta maioria das vezes, o capital de terceiros (ou seja, o dinheiro emprestado de instituições) sai mais barato pra empresa do que o capital próprio (ou seja, buscar sócios e trocar uma fatia da empresa por recursos).
Capital próprio tem vantagens MUITO boas, que não se restringem somente ao funding (já que você traz também uma mente que pode ajudar muito no negócio), mas trabalhando aqui com o caso que a sua única e real necessidade é ter o dinheiro, então buscar o dinheiro com algumas instituições faz mais sentido.
Mas como e onde buscar dinheiro? Tem que fazer simulação, não tem jeito. E aqui esse financiamento é muito importante porque deve ser encarado como custo de capital pra empresa, e o ROIC dela (ou seja, o retorno sob esse capital investido) necessariamente deve ser maior do que o custo de capital, senão você não se sustenta.
Uma alternativa, claro, é por exemplo dar algum tipo de garantia no seu empréstimo.
Com garantia, você reduz a taxa em do empréstimo e consegue fazer com que a sua empresa consiga ter tempo suficiente pra fazer o investimento vingar e ter uma taxa de retorno boa.
Conforme você for crescendo, você vai deixar o seu lado operacional de lado e fazer muito mais parte do mundo da estratégia da sua empresa.
Com isso, uma coisa que você não pode deixar de ver: os feedbacks da sua empresa.
SIM, os feedbacks, principalmente os negativos, são suas ferramentas principais pra melhorar e continuar sempre aprimorando a sua empresa. Não os ignore, mesmo que ler todos eles seja doloroso.
Bill Gates disse uma vez:
“Seus clientes mais insatisfeitos são sua melhor fonte de aprendizado.” – nos negócios, isso sempre vai fazer sentido.
Use esses feedbacks ao seu favor e faça aprimoramentos constantes no seu negócio com base neles, do mesmo jeito que os juros compostos te ajudam nos investimentos (só que no empreendedorismo).
Então, quando for empreender, lembre-se: Agradeça o cliente chato.
É ele que torna a sua empresa mais eficiente, que amadurece o seu atendimento, que te dá paciência e que aumenta o nível do seu produto ou do serviço que você presta.
O cliente é soberano, e se você respeitar ele, você consegue abrir uma empresa e deixar ela duradoura.
Agora que você já entendeu como que faz pra abrir um negócio, tá na hora de começar na prática!
Se ainda tá com dúvida de como fazer isso, gravei um guia básico para empreender e que pode te ajudar… boa sorte na sua jornada, primo!